Vídeo: PM da reserva é investigado por racismo contra mulher, em Santa Catarina

Um policial militar da reserva está sendo investigado pela Polícia Civil de Santa Catarina por racismo. Ele virou alvo da polícia após um vídeo em que ele aparece xingando uma mulher de ”macaca desgraçada” e ameaçar agredi-la, viralizar na internet. O homem é sargento da corporação e está aposentado desde março de 2016, segundo o jornal O Globo.

No vídeo de 47 segundos, o homem aparece em pé dentro de uma casa e gritando com o que aparentar se o filho da mulher que filma a agressão. “Ficava na sua frente, brincando, fingindo. Teu filho é um maldito de um negro desgraçado”, diz o homem.

A mulher então pergunta qual o motivo do ódio do jeito ”moreno” e ele responde sem hesitar, aos gritos: “porque eu tenho ódio, porque eu sou racista, porque eu não suporto negro”

Para completar, ele afirma que tem amigos negros, mas que ele é ”descente, não essa negrada do c*****, que é marrenta” e diz que detesta a mulher porque é marrenta.

A mulher então diz para ele não bater nela. O homem tira o chinelo do pé e se aproxima enquanto segura: Quer ver? Fala de novo. Fala de novo, sua macaca, demônio, desgraçada”, ameaça o racista.

O inquérito contra o policial foi instaurado nesta sexta-feira (17) e irá apurar o crime de racismo, de acordo com o artigo 20 da Lei nº7716/89. Já a polícia militar do estado afirmou que o caso será encaminhado à Corregedoria-geral da corporação e disse que que “repudia todo e qualquer tipo de violência contra a mulher ou vulnerável, bem como qualquer tipo de racismo”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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