Vídeo: polvo gigante surpreende mergulhadora e dá “abraço” em mar do Canadá

Um encontro inédito chamou atenção dos internautas nesta semana. Uma mergulhadora flagrou o momento em que um polvo gigante a abraçou durante uma expedição no Salish Sea, em Vancouver, no Canadá. Andrea Humphreys divulgou a cena rara em seu perfil nas redes sociais.

“Ele primeiro rastejou para o amigo e por toda a máscara dele, e então quando comecei a tirar fotos e vídeos à distância, ele rastejou para mim e por toda a minha câmera e, eventualmente, para o meu corpo”, afirmou à reportagem do jornal The Guardian.

A mergulhadora disse que o encontro durou cerca de 40 minutos. Segundo ela, foi uma bênção ter tido essa oportunidade que a permitiu ter uma conexão íntima e improvável com uma criatura que muitos consideram um “alienígena”. As imagens fizeram tanto sucesso que ela passou a ser apelidado de “senhora polvo”.

“Completei mais de 675 mergulhos e acho que esse é um dos melhores mergulhos do mundo. Toda vez que eu me afastava, o polvo continuava vindo em minha direção. E foi tão incrível e inspirador”, completou.

Pelas imagens é possível notar a coloração avermelhada do molusco. De acordo com uma estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, os polvos conseguem sentir sabores, cheiros e texturas através das ventosas dos tentáculos, além de demonstrar emoções pela cor e se camuflar. 

Se assumisse o tom acinzentado, ele teria demonstrado  agressividade, o que não ocorreu. A cor marrom-alaranjado sugere sentimento ativo ou lúdico. Manchinhas apontam curiosidade e interesse.

O polvo-gigante-do-Pacífico é o maior de todos os polvos e pode ter nove metros entre as pontas dos braços e pesar 250 quilogramas. E le pode ser encontrado nas águas marinhas  costeiras do norte do Oceano Pacífico em países  Japão, Coreia, Rússia, Canadá, Estados Unidos e México.

 

Assista ao vídeo: 

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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