Vídeo: Sequência de acidentes deixa BR-452 interditada por quase 17 horas

Vídeo: Sequência de acidentes deixa BR-452 interditada por quase 17 horas

Uma sequência de acidentes deixou a BR-452, no trecho que liga Rio Verde a Santa Helena de Goiás, interditada para veículos de carga. O caso ocorreu na manhã desta quinta-feira (5), mas a pista só foi liberada na madrugada desta sexta-feira (6).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o primeiro acidente ocorreu por volta das 9h30, quando uma carreta saiu da pista e bateu em uma árvore. Durante a remoção do veículo, ele pegou fogo, com isso, foi necessário interditar totalmente a pista.

Em função do trânsito lento, outros três acidentes ocorrem na sequência. Dois veículos de carga bateram, em seguida, houve uma colisão traseira e depois uma batida lateral, envolvendo quatro carretas. Em um deles, ocorreu o derramamento de soja na pista.

Por causa disso, o trânsito que já estava lento, ficou completamente parado. A rodovia permaneceu fechada até às 2h30 desta sexta-feira (6), com congestionamento de cerca de três quilômetros de caminhões parados.

Conforme a PRF, veículos de passeio foram orientados a realizar um desvio por uma estrada de terra e, assim, não tiveram grandes problemas.

O motorista da carreta que pegou fogo, teve ferimentos leves e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu). Já o condutor do veículo que derramou soja, teve ferimentos graves e foi levado pelo Corpo de Bombeiros para uma unidade hospitalar de Santa Helena.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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