Vídeo: Vereadora é vítima de assédio durante sessão em Florianópolis

Vídeo: Vereadora é vítima de assédio durante sessão em Florianópolis

Durante uma sessão na Câmara Municipal de Florianópolis, a vereadora Carla Ayres (PT) foi vítima de assédio nesta quarta-feira, 7. Enquanto discutia um projeto de lei com Marquinhos da Silva (PSC), o vereador a abraçou e a beijou à força. As câmeras que transmitiam a sessão flagraram o lamentável momento.

Assédio na Câmara Municipal de Florianópolis

Carla Ayres, vereadora que também é cientista social e política, estava passando pelo corredor da Câmara Municipal de Florianópolis. Foi então que Marquinhos da Silva agarrou o seu braço. Depois que ela recusou o contato, o vereador a puxou e a abraçou e beijou por trás, configurando uma situação de assédio.

“No dia em que aprovamos a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal de Florianópolis, mais uma cena de assédio que precisamos lutar para que não ocorra nas ruas e nos parlamentos do nosso país. Não é brincadeira se só um riu! […] Não vai passar batido. Vamos verificar amanhã quais medidas serão tomadas”, publicou a vereadora nas redes sociais.

Marquinhos da Silva negou que o caso tenha se tratado de assédio, mas pediu desculpas. “Ressalto que em nenhum momento agi de maneira mal-intencionada, porém, fui infeliz em invadir o seu espaço. Levarei essa atitude equivocada como um aprendizado, compreendendo essa situação e repudiando toda forma de assédio”, postou.

Confira o vídeo do momento em que o vereador agarra a companheira de profissão sem permissão:

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PT pede cassação de chapa de Renan Bolsonaro por suposta fraude em cota de gênero

PT Pede Cassação da Chapa do PL por Suposta Fraude na Cota de Gênero

O Partido dos Trabalhadores (PT) apresento um pedido ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) para a cassação da chapa do Partido Liberal (PL) que elegeu Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, como vereador em Balneário Camboriú.

A alegação central do PT é a suposta fraude na cota de gênero durante as eleições. De acordo com o PT, a chapa do PL não respeitou a legislação eleitoral que determina a participação mínima de candidatas mulheres. A legislação exige que 30% das candidaturas sejam de mulheres, o que não teria sido cumprido pela chapa em questão.

No documento, é apontado que, apesar do partido ter conseguido 6 cadeiras, o PL não elegeu nenhuma mulher por causa do baixo investimento nas candidaturas. É apontado que entre os 8 representantes, 4 são potenciais fictícias, ou seja, ‘laranjas’.

Segundo Alex Casado, dirigente do Solidariedade, a intenção de questionar a coletividade da candidatura do PL surgiu do próprio partido e então foi levado à federação PT-PV-PC do B, que é liderado pelo PT

“O Partido Liberal (PL) se utilizou de candidaturas laranja de mulheres, ao apurarmos isso, entramos em contato com nosso jurídico e fizemos uma apuração preliminar e encontramos os indícios. O que nos moveu a adotar as providências foi, mais uma vez, o PL deturpar uma medida afirmativa que visa adequar a representatividade feminina na política, para privilegiar seus quadros.”, disse o dirigente.

O documento foi apresentado no último domingo, 15, e inclui os vereadores eleitos Jair Renan, os vereadores eleitos Anderson Santos, Medeiros, Victor Forte, Kaká Fernandes e Guilherme Cardoso.

A assessoria de Renan Bolsonaro não se manifestou sobre o caso.

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