Vítimas de dono de garagem de Aparecida de Goiânia sobem para 80

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Vítimas de dono de garagem de Aparecida de Goiânia sobem para 80

O número de vítimas do dono da garagem de veículos Will Seminovos, em Aparecida de Goiânia, não para de crescer. Ele já era suspeito de fechar duas lojas e sumir com R$ 1 milhão, provenientes da venda de carros dos clientes. Agora, uma semana após o caso se tornar público, ao menos 80 pessoas já procuraram a delegacia para denunciar o homem, segundo a delegada Bruna Coelho. Inicialmente, os lesados giravam em torno de 50.

Ainda de acordo com a policial, o montante subtraído pelo homem pode ser ainda maior. Funcionários estimam que ele possa ter desaparecido com, pelo menos, R$ 2 milhões. O caso é investigado como crime de estelionato.

“Recebi mais de 80 ocorrências. Vou ter que analisar cada ocorrência para ver qual a peculiaridade de cada caso. O valor exato do prejuízo ainda não sabemos, mas é muita coisa, visto que são muitos carros. Estamos ouvindo vítimas e funcionários para seguir com as investigações”, explicou.

Sumiço

A delegada relatou ainda que o dono da garagem está sumido desde o dia 4 deste mês, ocasião em que os clientes começaram a se juntar nas duas lojas do suspeito para cobrar o dinheiro dos veículos que ele negociaria.

“Os clientes entregavam os carros em consignação, eles eram vendidos, mas o dono não pagava ou pagava apenas parte do valor devido. Teve um cliente que deixou 14 veículos de uma vez, outro deixou três”, concluiu Bruna.

A esposa do ex-dono das lojas registrou ocorrência policial por desaparecimento.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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