O aumento de roubos e furtos de celulares chama a atenção para a importância de se dificultar a vida dos criminosos. Estar preparado pode diminuir as chances de atuação da chamada quadrilha do PIX. Somente neste ano, Goiás registrou quatro casos de sequestro-relâmpago nos quais as vítimas foram forçadas a realizar transferências bancárias instantâneas.
A especialização dos bandidos eleva o risco de movimentações financeiras indevidas. Eles têm a atuação de hackers que conseguem destravar os aparelhos. Por isso, acionar o banco e solicitar o bloqueio de aplicativos e transferências é a primeira providência quando ocorre esse tipo de crime patrimonial.
O segundo passo é informar a ocorrência à operadora para requerer bloqueio de linha e de chip e também trocar as senhas de email por um computador ou outro celular. Enquanto isso, a vítima deve procurar uma delegacia para registrar o fato.
É provável que o servidor peça o número do IMEI, um tipo de número de identidade de cada aparelho celular. Ele aparece quando o usuário disca *#06# no telefone. Ter esse número em mãos agiliza bastante o processo, então é interessante salvá-lo em algum lugar.
O Banco Central adotou algumas medidas há cerca de um ano para tentar coibir os casos de golpes envolvendo PIX. O limite passou a ser modificável para cima e para baixo e os pagamentos entre 20 horas e 6 horas são de R$ 1 mil, no máximo.