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‘Você tem que gastar menos do que você ganha’, diz economista sobre compras de final de ano

Em época de final de ano, com confraternizações, Natal e Ano Novo muitas pessoas se descontrolam nas finanças e acabam se afundando em dívidas. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgou uma pesquisa revelando que dois em cada dez consumidores costumam gastar mais do que podem com as compras de Natal.

O economista, Aurélio Troncoso, alerta sobre a importância de resistir aos excessos e se planejar na hora de fazer as compras. “A maioria das pessoas compram mais do que podem, elas não tem esse discernimento muitas vezes, que amanhã ela pode ter um problema de saúde ou na família em que ela precise ter uma reserva”, diz.

A pesquisa mostra que 28% dos consumidores que vão comprar presentes este ano possuem contas em atraso atualmente — com queda de 6 pontos percentuais em relação ao ano passado), dos quais 69% estão com o nome sujo no momento. Já 23% dos que compraram presentes em 2017 e vão presentear este ano ficaram negativados por causa das dívidas pendentes com as compras do fim do último ano, sendo que 15% permanecem com restrição no CPF e 8% limparam o nome. Entre os que souberam informar, o valor médio das dívidas responsáveis pela negativação é de R$ 1.070,53.

Para o economista a questão não é ficar sem fazer as compras de final de ano, e sim, saber se planejar e fazer compras conscientes.“Normalmente a orientação é guardar 30% daquilo que você ganha para pagar contas pontuais e com o restante do que você recebeu é importante fazer um planejamento de compra”, orienta.