Press "Enter" to skip to content

10 curiosidades sobre a ginástica artística

Por Lígia Saba 

Hoje (29) o Brasil comemorou mais uma medalha nas Olimpíadas de Tóquio! A atleta Rebeca Andrade se tornou primeira mulher ginasta brasileira medalhista em Jogos Olímpicos, ao levar a prata no Individual Geral em Tóquio 2020. Confira abaixo uma lista com 10 fatos interessante e curiosidades sobre a ginástica artística disputada nas olimpíadas.

10. A Ginástica Artística se constitui em conjuntos de exercícios corporais e sistematizados aplicados em competições. Nas competições a força, a agilidade e a elasticidade são julgados. É um esporte que nasceu na Grécia e no Egito por volta de 2600 a.C. Os romanos adotaram a ginástica como treinamento militar, mas ela desapareceu quando os Jogos Olímpicos foram banidos.

9. A modalidade só voltou em 1811, na Alemanha, por obra do professor Friedrick Ludwing Jahn. Ele inventou também muitos dos equipamentos usados até hoje, como as barras paralelas e horizontal, o cavalo e as argolas. Na ginástica rítmica, os ginastas utilizam corda, bola, arco, maças e fita.

8. A Alemanha foi o país responsável por levar a modalidade para a Europa e consequentemente para outras partes do mundo. Em 1986 a modalidade entrou para os jogos olímpicos, e antes disso já estava presente nos jogos Pan-Americanos. Mas foi somente em 1928 que as mulheres começaram a competir.

7. Aqui no Brasil a modalidade chegou no final do século XIX através de imigrantes europeus. A cidade pioneira na criação de uma sociedade voltada para os ginastas foi Joinville, em 1858. Nosso primeiro campeonato foi em 1950, contando somente com atletas de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, pois somente por volta de 1978 a modalidade ganhou destaque em outras regiões do Brasil.

6. O primeiro 10 em Olimpíadas, nota máxima, foi dado para a romena Nadia Comaneci, nas barras assimétricas em Montreal 1976. A surpresa foi tanta que o placar eletrônico marcou 1,00 e depois atualizou para 10,00.

5. Um erro de cálculo pode representar a morte. Às vésperas das Olimpíadas de Moscou, em 1980, a soviética Yelena Mukhina caiu e quebrou o pescoço enquanto praticava uma das manobras mais perigosas do esporte, o salto Thomas. A atleta ficou tetraplégica e a manobra foi banida da ginástica feminina pouco depois. Desde 2017, ela é interditada a ambos os gêneros.

4. Nos Jogos Olímpicos, a ginástica é dividida em duas modalidades: a olímpica e a rítmica. Na ginástica olímpica, os homens passam por oito provas, contra seis das mulheres, em exercícios obrigatórios e livres. Os homens participam das provas de exercício de solo, cavalo, argolas, salto sobre cavalo, paralelas e barra. Já as mulheres participam de exercícios de solo, paralelas assimétricas, salto sobre cavalo e trave.

3. A ginástica rítmica foi incluída nos Jogos Olímpicos de 1984, e só as mulheres competem. A modalidade combina movimentos de corpo com coreografia de pequenos equipamentos, como uma corda, uma bola ou um laço.

2. A partir do momento que um exercício da ginástica entra no código de pontos ele recebe o nome da primeira ginasta que o executou pela primeira vez em uma competição. A brasileira Daiane dos Santos, por exemplo, tem um movimento chamado ‘dos Santos’, que são dois giros, depois dois mortais e uma flexão no quadril.

1. Representante da Grécia, Dimitrios Loundras competiu em 1896, Atenas, quando tinha apenas 10 anos de idade, sendo o mais novo atleta da ginástica a disputar os Jogos. Além disso, naquele ano a equipe dele foi campeã e ele se tornou o medalhista mais novo das Olimpíadas.