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10 momentos Olímpicos históricos

Por Lígia Saba 

Hoje (23/07) foi transmitida ao vivo a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2020, que acontece em Pequim até o dia 8 de agosto. Sem público, adiada e com número de participantes das delegações reduzido, a competição com certeza já entrou para a história das Olimpíadas. Porém, ao longo dos anos outros momentos e edições se tornaram icônicos e histórico sendo lembrados até hoje por aqueles que assistiram e pelos fãs do torneio no mundo todo. Pensando nisso, preparamos uma lista com 10 dos momentos mais marcantes das história dos Jogos Olímpicos, até os dias de hoje.

10. Alice Coachman – Londres (1948)

Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1948, a atleta norte-americana do salto em altura estadunidense, fez história ao tornar-se a primeira mulher negra a ganhar uma medalha de ouro em uma Olimpíada.

9. Dream Team – Barcelona (1992)

Foi a primeira vez na história que os craques da NBA puderam participar das equipes de basquete olímpico. Durante as Olimpíadas de Barcelona, em 1992, o time norte americano montou, para muitos, a melhor seleção de jogadores de um esporte coletivo em toda sua história. O time contava com astros renomados como Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charles Barkley e outras super estrelas da liga. Sem dificuldades, conquistaram o ouro.

8. Maria Gorokhovskaya – Helnsique (1952)

Ginasta nascida na antiga União Soviética, nos Jogos de 1952 em Helsinque, na Finlândia, Gorokhovskaya ganhou 2 medalhas de ouro e 5 de prata, tornando-se até hoje a maior medalhista feminina em uma mesma edição das Olimpíadas.

7. Urso Misha – Moscou (1980)

No auge da Guerra Fria, os Jogos de Moscou foram um dos menores em atletas, mas contou com uma das despedidas mais marcantes da história. O Ursinho Misha, mascote super carismático, chorou na cerimônia de encerramento em um mosaico orquestrado, fazendo uma alusão jamais vista nos Jogos, marcando os milhares de presentes e os milhões que acompanhavam mundo afora. A cena da lágrima escorrendo é, até hoje, uma das mais comentadas da história.

6. Abebe Bikila – Roma (1960)

Pelas ruas de Roma em 1960 o etíope Abebe Bikila espantou o mundo ao conquistar descalço sua medalha de ouro na Maratona. Primeiro homem a vencer duas maratonas, Bikila é considerado por muitos o maior maratonista da história.

5. Jesse Owens – Berlim (1936)

Na última Olimpíada antes do hiato causado pela 2ª Guerra Mundial, um atleta abalou as estruturas do racismo incorporado na Alemanha Oriental, nazista e de superioridade ariana, comandada por Adolf Hitler. Jesse Owens, um jovem negro, conquistou quatro medalhas de ouro olímpicas (100m, 200m, salto em distância e revezamento 4x100m), sendo o primeiro atleta a conquistar tal feito em uma única edição dos jogos.

4. Nadia Comaneci – Montreal (1976)

O feito da ginasta romena Nadia Comaneci em 1976 é para muitos o maior momento das história dos jogos: com somente 14 anos ela conquistou o primeiro 10 perfeito da história da ginástica. Tratava-se de feito de tal forma inédito que o relógio marcador de pontos marcou 1.00, pois não era sequer capaz de marcar a nota máxima: ia somente até 9.9.

3. Michael Phelps – Pequim (2008)

Em um desempenho fantástico, conquistou a medalha de ouro em 100% das provas que disputou, escutando o hino nacional norte-americano por oito vezes em uma mesma edição, quebrando o recorde de seu conterrâneo Mark Spitz, que também na natação, conquistou sete ouros em Munique 1972.

2. Vanderlei Cordeiro de Lima – Olimpíadas (2004)

O maratonista brasileiro liderava a disputa durante os jogos de Atenas, em 2004, e tinha tudo para conquistar o ouro quando o ex-padre irlandês Cornelius Horan decidiu, em gesto delirante, invadir a pista e derrubar o atleta. Vanderlei se recuperou e conseguiu conquistar o bronze, além da medalha Pierre de Coubertin do COI (Comitê Olímpico Internacional) pelo respeito aos valores dos Jogos.

1. Derek Redmond – Barcelona (1992)

Na semifinal dos 400m rasos do atletismo, o britânico protagonizou um momento épico. Depois do tiro de largada, quando ainda estava na metade da prova, sofreu uma distensão severa nos músculos do posterior da coxa direita. Ele gritava e chorava de dor, mas ao ver todo o estádio o aplaudindo e o incentivando, superou tudo que sentia e, mancando em uma perna só, começou a se caminhar para a chegada. Seu pai, vendo aquela cena, desviou de todos os seguranças e foi amparou Derek até a linha de chegada, tornando-se esse um dos momentos mais marcantes da história dos Jogos.