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10 negros mais influentes da história

Muitos deles dedicaram suas vidas na luta pela libertação dos negros e lutaram pelo reconhecimento de seus direitos civis, através dessa luta que começou com a abolição da escravatura, graças ao seus antepassado outros conseguiram se tornar figuras importantes para abalar as estruturas políticas racistas. Ajudaram e hoje lutam para tornar a sociedade menos racista e que são referências para o movimento negro e para o ativismo anti-ratista.

Confira agora os 10 negros mais influentes da história

Por: Barbara Zani 

10. Zumbi dos Palmares ( 1655 – 1695) 

O líder quilombola brasileiro, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial que abrigava negros que haviam se libertado da escravidão. Ele é conhecido como um dos pioneiros da resistência à escravidão dos africanos por os portugueses no Brasil.

9. Anton Wilhelm Amo ( 1703 – 1759) 

Filósofo africano originário do que hoje é Gana. do como membro da família de Antônio Ulrich, Duque de Brunswick-Wolfenbüttel, tornou-se um filósofo e um professor respeitado nas universidades de Halle an der Saale e de Jena após estudar lá. Foi o primeiro africano sub-saariano a frequentar uma universidade europeia.

8. Toussaint Louverture (1742 – 1803)

O maior líder da Revolução Haitiana e, em seguida, governador de Saint Domingue, o nome do Haiti na época. L’Ouverture é o maior revolucionário negro das Américas, o qual é reconhecido por pesquisadores C. L. R. James como o maior comandante, depois de Napoleão Bonaparte no período de 1793 a 1814.

7. Henri Christophe ( 1767 – 1820)

O auto-proclamado rei do Haiti. Militar de carreira, detinha a patente de general do exército haitiano quando tornou-se presidente, em fevereiro de 1807. Proclamou-se rei em março de 1811. Participou ativamente do processo de independência do país, unindo-se aos líderes Alexandre Pétion e Jean-Jacques Dessalines contra o então império francês. Quando da independência haitiana, em 1804, os escravos foram libertos.

6. Sojouner Truth ( 1797 – 1883)

A norteamericana abolicionista e ativistas pelos direitos das mulheres. Truth nasceu escrava em Swartekill, Nova York , mas escapou com sua filha pequena para a liberdade em 1826. Depois de ir ao tribunal para resgatar seu filho em 1828, ela se tornou a primeira mulher negra a ganhar tal caso contra um homem branco.

5. Olaudah Equiano ( 1745-1797 )

Olaudah Equiano foi um marinheiro calvinista, abolicionista e escritor nigeriano. Viveu principalmente nas colônias britânicas da América e do Reino Unido. Desempenhou importante papel no movimento abolicionista inglês em 1807.

4. Marcus Garvey ( 1887 – 1940 )

O jamaicano que foi ativista político, editor, jornalista, empresário e comunicador jamaicano. Foi fundador e primeiro presidente da Associação Universal para o Progresso Negro e Liga das Comunidades Africanas (UNIA, no acrônimo em inglês), organização através da qual se autoproclamou “presidente provisório da África”. Ideologicamente vinculado ao nacionalismo negro e ao pan-africanismo, suas ideias dariam origem ao chamado “garveyismo”.

3. Malcom X ( 1925 – 1965 )

Defensor do Nacionalismo Negro nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração separatista. Era um ministro muçulmano, da vertente chamada Nação do Islã, e defensor dos direitos dos afro-americanos, conseguiu mobilizar brancos e negros na conscientização sobre os crimes cometidos contra a população afro-americana

2- Nelson Mandela (1918-2013) 

Advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e pai da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como Madiba (nome do seu clã) ou “Tata” (“Pai”).

1. Barack Obama (1961 – )

Advogado e político norte-americano que serviu como o 44.º presidente dos Estados Unidos de 2009 a 2017, sendo o primeiro afro-americano a ocupar o cargo. Obama é graduado em ciência política pela Universidade Columbia e em direito pela Universidade de Harvard, onde foi presidente da Harvard Law Review. Também atuou como organizador comunitário, advogado na defesa de direitos civis e ensinou direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago entre 1992 a 2004.