Press "Enter" to skip to content

10 obras surrealistas

Por Lígia Saba 

O surrealismo é um dos movimentos artísticos que mais produziu obras instigantes e enigmáticas, cheias de significados a serem descobertos. Ele fez parte das vanguardas europeias, que foram vertentes ocorridas na Europa no início do século XX e que buscavam reformular a maneira de produzir e apreciar a arte. Nesse contexto, surge o surrealismo, com um manifesto em 1924. A vertente valorizava o pensamento livre e espontâneo a fim de criar cenas inusitadas, irreais e fantasiosas. Confira a lista de 10 obras produzidas por grandes artistas e que simbolizam marcos do movimento surrealista.

10. A face da guerra 

A obra A face da Guerra foi pintada no final de 1940 pelo artista catalão Salvador Dalí. Nessa época a Europa vivia os horrores da Segunda Guerra Mundial e a Espanha (país de origem do pintor) colhia os frutos amargos da Guerra Civil Espanhola.

9. As duas Fridas 

O autorretrato realizado pela artista mexicana, Frida Kahlo, em 1939, está localizada em Museu de Arte Moderno de México. É considerada a primeira obra de grande dimensão realizada por Kahlo e uma de suas principais obras.

8. A traição das imagens

A Traição das Imagens é uma pintura do artista surrealista belga René Magritte. Este quadro, uma das obras-primas surrealistas do artista, está atualmente no Museu de Arte do Condado de Los Angeles, Califórnia e é considerado um ícone da arte moderna. A tela foi pintada em 1929 e expõe a figura de um cachimbo e insere uma espécie de legenda onde se lê “Isto não é um cachimbo”.

7. O carnaval de Arlequim

A pintura a óleo foi realizada por Joan Miró entre 1924 e 1925, sendo considerada uma das pinturas surrealistas mais marcantes do artista. A obra é composta por muitos elementos fantásticos que se interligam em uma profusão de cores.

6. O veado ferido

É uma pintura a óleo, também da artista mexicana Frida Kahlo, criada em 1946. A produção de Frida Kahlo é marcada por cenas misteriosas que carregam significados intensos e autobiográficos. O veado ferido, de 1946 é um desses trabalhos. Nele, a artista expõe toda a sua vulnerabilidade e tenta demonstrar sentimentos de sofrimento frente à condição precária de saúde e aos conflitos no casamento com o também pintor, Diego Rivera.

5. O triunfo do surrealismo

Pintada em 1937, a tela de Max Ernst inicialmente tinha o nome O anjo da lareira e do lar (tendo mudado de título no ano seguinte) e foi criada especialmente para a Exposição Internacional do Surrealismo que aconteceu na Galerie de Beaux-Arts. A exposição acontecida em Paris em 1938 foi fundamental para ajudar a divulgar o movimento.

4. Aniversário

A tela pintada em 1915 por Marc Chagall é bastante característica do surrealismo e mostra um casal numa posição completamente inusitada, com um namorado retorcido, a voar, para beijar a amada que carrega um buquê de flores.  A pintura tem um estilo completamente diferente e brinca com a gravidade. Especialistas no autor dizem que a mulher retratada na tela seria a primeira esposa de Chagall (Bella Rosenfeld).

3. Apanhador de estrelas

Remedios Varo foi uma mulher importante na cena surrealista. A pintora nasceu na Catalunha, na Espanha, mas mudou-se para França e lá teve contato com artistas do surrealismo, sendo influenciada por eles. Sua obra é carregada de símbolos e elementos oníricos que transitam em um universo fantasioso e mágico. Em Apanhador de estrelas, de 1956, Remedios exibe em sua obra uma figura feminina que carrega em uma das mãos uma gaiola com uma lua dentro. Na outra mão tem uma rede de caçadora.

2. Os amantes

A obra foi pintada pelo artista belga, René Magritte em 1928. Na tela, vemos um homem e uma mulher se beijando, entretanto, eles têm suas cabeças envoltas por véus. Essa obra é intrigante pois escancara a contradição entre um ato de intimidade e a impossibilidade de contato, e é um dos principais representantes do movimento surrealista europeu.

1. Persistência da memória

A Persistência da Memória é uma pintura do artista surrealista Salvador Dalí de 1931. A pintura está localizada na coleção do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1934. É amplamente reconhecida e frequentemente referenciada na cultura popular. Nesse trabalho, o artista expõe uma paisagem típica da Catalunha e uma oliveira seca, árvore muito presente na região. Há também a presença de relógios disformes e derretidos.