Evento nesta sexta (24) vai formalizar aliança entre MDB e Caiado

Na próxima sexta-feira (24) às duas horas da tarde, acontecerá o evento público para formalizar a aliança do MDB com o governador Ronaldo Caiado para as eleições de 2022.

Segundo informações da CBN Goiânia, o ato está marcado para ocorrer no Parque de Exposições de Goiânia, 8 dias depois da divulgação oficial do sim ao convite feito pelo governador ao partido. Na última quinta-feira, em reunião da Executiva do MDB, o presidente estadual da sigla, Daniel Vilela, apresentou o resultado da consulta interna com o apoio de 146 diretórios municipais à composição com Caiado.

O evento de sexta deve contar com a presença de deputados estaduais, vereadores da capital e do interior, presidentes de diretórios, 27 prefeitos, vice-prefeitos e demais lideranças do MDB no estado, e também aliados do governador que defendem a aliança.

O convite para o evento destaca que MDB e o governador estão “juntos por Goiás”. O ato também deve selar a saída de Gustavo Mendanha do MDB. O prefeito de Aparecida de Goiânia é contrário à composição com Ronaldo Caiado e defende candidatura própria ao governo estadual no próximo ano.

Na próxima semana, Mendanha também deve organizar um ato com a presença de aliados para confirmar a desfiliação.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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