Homem usa braço de silicone para se vacinar contra Covid, na Itália

Homem usa braço de silicone para se vacinar contra Covid, na Itália

Na Itália, um homem de 50 anos que queria obter o passaporte da vacina sem se vacinar, tentou em vão receber a vacina contra o covid-19 em um braço falso de silicone, as autoridades locais informaram sobre o caso nesta sexta-feira (3).

“O caso beiraria o ridículo se não estivéssemos falando de um gesto de enorme gravidade, inaceitável diante do sacrifício que a pandemia está fazendo toda nossa comunidade pagar, em termos de vidas humanas e custos sociais e econômicos”, lamentou em uma rede social o governador da região onde o caso foi registrado.

O homem em questão se apresentou na quinta-feira à noite em um centro de vacinação da cidade de Biella, em Piamonte, com a ideia de enganar os profissionais da saúde.

A prótese usada pelo homem estava muito bem feita, mas a cor e a sensação do tato imediatamente geraram suspeitas na enfermeira encarregada de aplicar o imunizante nele, que lhe pediu para tirar a camiseta, descobrindo a farsa do homem.

O homem pediu para que a enfermeira agisse como se não tivesse visto nada, o que ela se recusou a fazer e avisou os colegas, que ficaram pasmos com o ocorrido. Segundo o governador da região o homem responderá na justiça pelo ocorrido.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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