Goiás atinge à marca de US$ 9,28 bilhões em exportações, e bate recorde histórico em 2021

Goiás atinge à marca de US$ 9,28 bilhões em exportações, e bate recorde histórico em 2021

O Estado de Goiás bateu recorde histórico de exportações em 2021, com US$ 9,28 bilhões em vendas internacionais, no acumulado de janeiro a dezembro. Em comparação com 2020, quando as exportações fecharam em US$ 8,13 bilhões, as vendas internacionais cresceram 14,1%.

As importações deram um salto de 69,4%, saindo de US$ 3,31 bilhões em 2020 para US$ 5,62 bilhões em 2021. Com isso a balança comercial do estado de Goiás terminou o ano de 2021 com superávit de US$ 3,66 bilhões.

“Enxergo Goiás como sendo o Estado com maior capacidade de desafiar o momento de crise”, afirmou o governador Ronaldo Caiado.

Comparado com 2019, a alta da balança comercial é ainda mais expressiva. As vendas internacionais cresceram 31,8%, um avanço de mais de US$ 2,24 bilhões. Enquanto as compras do mesmo porte subiram 56,9%, saindo de US$ 3,58 bilhões para US$ 5,62 bilhões.

As vendas do estado de Goiás cooperaram com 3,3% das exportações brasileiras, atingindo o patamar de US$ 280,63 bilhões. Enquanto as compras feitas pelo estado equivaleram a 2,56% do total importado pelo Brasil no ano, que teve montante de US$ 219,4 bilhões.

Os indicadores de 2021 foram consistente com a divulgação dos números de dezembro. No mês, Goiás apresentou superávit de US$ 165 milhões. Resultado de US$ 713 milhões em exportações contra US$ 547,6 milhões em importações.

Maiores contribuintes para o recorde

Dentre os produtos que mais contribuíram para o recorde histórico de exportações, estão o complexo de soja, que correspondeu a 46,1% do total vendido pelo Estado; Sendo seguido por pelas carnes (19%); ferroligas (8,9%); e o sulfeto de cobre (5,6%).

Já entre os produtos que mais apresentaram alta de vendas na comparação com 2020, estão o óleo de soja, com crescimento de 121,8%; o amianto (119,5%); couro e derivados (43,7%); e o ouro (39,4%).

Os países que mais receberam os produtos goianos no ano de 2021 foram a China (41,7%); Espanha (4,7%); e os Estados Unidos (3,3%), sendo as cidades que mais fecharam vendas, Rio Verde (21,8%); Jataí (6,7%); e Mozarlândia (5,8%).

Dentre os produtos que Goiás mais importou no ano, estão os combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação, correspondendo a 22,9% do total comprado pelo Estado; seguido dos adubos (21,5%); produtos farmacêuticos (19,9%); e veículos automóveis, tratores e demais da categoria (7,6%).

O primeiro colocado no ranking de produtos mais comprados pelo Estado também é o que apresentou maior crescimento de importação na comparação com 2020, os combustíveis minerais, óleos e produtos da sua destilação, com variação de 1.671,8%; acompanhado do aumento de compras do sal, enxofre, terras e pedras (194,9%); adubos (91,5%); e da borracha e suas obras (90,8%). Tendo Anápolis (27,6%); Cachoeira Dourada (22,4%); e Catalão (20,5%) como as principais cidades que mais importaram no ano de 2021, com os seguintes países como principais vendedores: Argentina (26%); China (14,4%); e Uruguai (6,3%).

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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