Hospital Estadual da Criança e do Adolescente começa os atendimentos

A partir deste domingo (16), o Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) deixou de realizar atendimentos pediátricos. Assim, pais e responsáveis com essa demanda podem procurar o serviço de urgência no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD), que passa a ser referência para o público infantil no estado.

Segundo o Governador Ronaldo Caiado, nenhum outro estado tem a estrutura do HECAD.

“Isso dá dignidade aos filhos de nossas famílias. Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos uma estrutura digna, o Hospital da Criança”.

Para o secretário estadual de saúde, Ismael Alexandrino, os serviços não foram fechados, mas ampliados.

“É importante ressaltar que o Estado não fechou serviço, muito pelo contrário, trabalhamos para ampliar Esse hospital nasceu da necessidade do governador Ronaldo Caiado de melhorar a assistência pediátrica em Goiás. Nossa missão é impactar vidas e a vida de cada criança importa”.

Hospital da Criança e do Adolescente

O Hecad funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, para os casos graves, de média e alta complexidades. Os pacientes passarão por uma classificação de risco, sendo que os casos mais urgentes terão prioridade. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermarias estão preparadas para receber quem necessite de internação.

No Hospital Materno-Infantil, o pronto-socorro da mulher seguirá ativo, 24 horas por dia, recebendo gestantes de médio e alto riscos, grávidas com pré-eclâmpsia, mulheres vítimas de violência sexual, entre outras urgências obstétricas e ginecológicas.

Apesar da transição e do início dos atendimentos, a inauguração oficial da unidade será realizada na terça-feira (18/01), às 9h.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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