Prefeitura de Goiânia cumpre decreto, fecha estabelecimentos e aplica multas de R$ 60 mil

No primeiro final de semana com vigência de medidas restritivas de aglomeração, a Prefeitura de Goiânia fechou estabelecimentos e encerrou festas clandestinas na capital. De 19 comércios visitados, 14 tinham irregularidades. Ao todo foram 39 autos de infração lavrados.

Os problemas apresentados eram descumprimento do decreto com restrições para coibir a disseminação da covid-19 e falta de alvará de funcionamento, de horário especial, de uso de passeio público ou de licença ambienta. Somadas, as multas aplicadas entre sexta (21) e domingo (23) chegam a R$60 mil.

Em 11 locais visitados, os problemas estavam relacionados a uso de pista de dança e consumo de bebida alcoolica em pé. A fiscalização encerrou três festas clandestinas nas quais havia 75 menores de idade e 12 veículos de som automotivo.

Os adolescentes foram conduzidos para o Juizado da Infância e da Juventude e os carros encaminhados para o depósito da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). Proprietários ou condutores da frota receberão multa de R$10 mil, cada um deles, e os donos do local da festa e seus organizadores serão penalizados com R$15 mil.

“Cada auto de infração lavrado é fato gerador para a multa a ser aplicada aos estabelecimentos ou organizadores das festas clandestinas que pode chegar a cerca de R$ 12 mil”, detalha o diretor de fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Fausto Henrique Gomes.

Decreto

Com a sobrecarga nos sistemas de saúde devido ao aumento de casos de covid, dengue e gripe, o prefeito de Goiânia Rogério Cruz decidiu proibir grandes eventos em Goiânia com decreto em vigor desde terça (18) com validade de 15 dias.

As medidas restritivas limitam o público a 50% da capacidade total do local e ao total de 500 pessoas. Por isso, valem para todo o setor de entretenimento, cinema, balada, bar, restaurante, shopping, igreja, salão e academia, por exemplo. O distanciamento mínimo entre as mesas em todos os ambientes deve ser de 1,5 metro.

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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