Auxílio Brasil: Caixa muda regras de consignado após derrota de Bolsonaro

Após a liberação maciça de autorização para empréstimos de até 40% sobre o Auxílio-Brasil, a Caixa alterou as regras sem justificativa. A informação é de que o serviço não tem previsão de retorno, mas coincide com a derrota de Bolsonaro nas eleições presidenciais. 

De acordo com o UOL, a instituição enviou comunicado interno para as agências impedirem a contratação da modalidade por pessoas de pelo menos três estados, entre eles Minas Gerais e Paraná.

Com a suspensão “por tempo indeterminado” da medida anunciada em primeiro turno eleitoral, a maior parte dos clientes com alto risco de inadimplência não conseguem mais crédito com o banco. 

Oficialmente, as regras permanecem inalteradas. A instituição financeira estatal é a única que oferece o consignado sobre o Auxílio Brasil. A taxa de juros bastante elevada, em torno dos 50%, se tornou um embate judicial.

A Procuradoria-Geral da República considera o formato para beneficiários de programas assistenciais inconstitucional por acentuar a fragilidade econômica desse grupo. À época da liberação, o Ministério Público da União se posicionou contra ao destacar viés eleitoreiro da autorização do consignado sobre o Auxílio Brasil

Cerca de R$ 4,3 bilhões foram empregados na modalidade até o dia 21 de outubro, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgados pelo jornal O Globo. O crédito havia sido bloqueado em 1º de novembro, dois dias após o fim das eleições, com a promessa de retornar, o que não ocorreu.

O Auxílio Brasil exige um dos seguintes critérios: situação de extrema pobreza (renda per capita de até R$ 105) ou situação de pobreza (renda familiar entre R$ 105,01 e R$ 210 por pessoa).  O benefício, no entanto, é liberado somente quando o contemplado comprova frequência mínima de 60% da carga horária escolar mensal para os beneficiários de 4 e 5 anos de idade.

Além disso, é necessário frequência mínima de 75% da carga horária escolar mensal para os beneficiários de 6 a 17 anos de idade ou àqueles de 18 a 21 anos de idade incompletos, que não tiverem concluído a educação básica, aos quais tenha sido concedido o Benefício Composição Jovem (BCJ).

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Economia alerta para golpe no IPVA inscrito na dívida ativa

A Secretaria da Economia alerta os proprietários de veículos sobre tentativa de golpe na cobrança do pagamento de IPVA inscrito em dívida ativa. A recomendação é que o contribuinte fique atento para não cair na fraude em que os golpistas enviam mensagens, por WhatsApp, em nome da secretaria.

Um caso foi relatado, nesta semana, à Superintendência de Recuperação de Crédito, setor responsável pela cobrança do imposto atrasado. Utilizando um perfil falso em nome da Economia, um golpista enviou uma mensagem informando débito de IPVA na dívida ativa, alertando sobre as consequências do não pagamento e oferecendo “condições exclusivas” para a quitação de forma rápida e simples.

A tentativa de golpe foi prontamente identificada, e as autoridades foram acionadas.

Golpe do IPVA

Para não cair em golpes e ter prejuízo fazendo pagamentos a terceiros indevidamente, é importante adotar algumas medidas de segurança.

“Sempre que o contribuinte receber uma notificação por algum canal da Economia, seja por telefone, e-mail ou mensagem de celular, o certo é verificar se realmente ele possui essa pendência pelos canais oficiais do órgão ou buscar atendimento presencial”, ressalta o supervisor de Cobrança da Gerência de Processos e Cobrança, Humberto Pinheiro.

A consulta pode ser feita pelo site da Economia ou pelo APP EON, disponível para os sistemas IOS e Android, gratuitamente.

A Economia orienta, ainda, que, caso o contribuinte tenha caído nesse tipo de golpe ou esteja suspeitando de mensagens recebidas, ele deve denunciar imediatamente à polícia, repassando o maior número de informações possíveis que contribuam para a identificação dos responsáveis e para o combate a esse tipo de crime.

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