Entregadores de aplicativos organizam paralisação pelo Brasil; Goiás fica de fora 

entregadores

Entregadores de aplicativos do Brasil organizam paralisações, nesta sexta-feira, 29, para pressionar o governo federal a regulamentar os direitos trabalhistas. A mobilização denominada como “Breque Nacional”, irá acontecer em pelo menos dez estados:  Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os manifestantes também estão incentivando os clientes a boicotarem os principais meios delivery e não realizarem pedidos durante todo o dia.

O secretário da Aliança Nacional dos Entregadores de Aplicativo (Anea), Nicolas Souza Santos, contou que os entregadores buscam pressionar o governo por uma oposição em relação às demandas da categoria. De acordo com ele, até o momento, apenas as empresas têm exercido essa pressão.

Os representantes dos trabalhadores e das plataformas de aplicativos vêm se reunindo em Brasília desde maio para discutir a regulamentação do trabalho por aplicativos. A intenção do governo era anunciar um acordo entre as partes durante a viagem do presidente Lula aos Estados Unidos na última semana, mas não foi possível chegar a um consenso. 

No entanto, por outro lado, os representantes dos entregadores propuseram um valor de R$ 35,76 por hora trabalhada e defenderam o pagamento da “hora logada”, tempo em que o entregador estiver disponível no aplicativo. Essa reivindicação é o lema da manifestação desta sexta: “Hora logada ou nada”. 

A última oferta oficial da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), entidade que representa empresas como iFood, Uber e 99, foi de R$ 12 para entregadores e R$ 21,22 para motoristas. A corporação argumenta que esses valores correspondem “200% do salário mínimo” e “354% do salário mínimo nacional”, respectivamente.

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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