Aluna perde R$ 19 mil da festa de formatura e sai de escola escoltada

Aluna perde R$ 19 mil de formatura e sai da escola escoltada pela polícia

A festa de formatura de alunos do 3º ano do Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, se tornou caso de polícia após uma confusão envolvendo participantes da celebração e uma aluna da turma que alega ter perdido o dinheiro que seria usado na festa.

O caso se tornou público na noite desta segunda-feira, 18, após uma confusão na porta da instituição de ensino. Pais e alunos da turma foram até o local procurar a aluna responsável por cuidar do dinheiro arrecadado para a festa, mas a mesma se escondeu na escola com medo de ser linchada. A direção da escola precisou solicitar uma viatura da Polícia Militar para que a jovem conseguisse sair do local.

Sumiço e festa

A celebração de formatura estava marcada para acontecer nesta terça-feira, 19, em uma casa de festas em Vista Alegre, na zona norte do Rio. No entanto, o evento acabou sendo cancelado após a aluna não pagar o valor total da festa. Segundo pais de alunos, foram arrecadados R$ 21 mil, mas o dinheiro não chegou nas mãos dos contratados para a festa.

A aluna era responsável por cuidar do dinheiro arrecadado e dos trâmites para que a celebração acontecesse, usando ainda a própria conta bancária para receber o valor da festa.

“Ela fez um orçamento, foi no salão, explicou para a gente como seria, que cada um teria que convidar cinco pessoas, e se você não conseguisse ter cinco pessoas, você teria que dar sua vaga”, afirmou uma estudante.

A descoberta que o local não havia sido pago veio após os alunos entrarem em contato com o dono do estabelecimento. “Fomos pro salão, estavam os dois donos lá, sentamos para conversar. Mostraram a conversa, mostraram o áudio, mostraram tudo. E ela falou que pagou, que pagou. Depois que mostraram toda a verdade, ela falou: ‘Eu perdi. Saquei R$ 19 mil e perdi’. Como é que perde R$ 19 mil? É um bolo de dinheiro”, disse a estudante.

Para os colegas, a estudante contou que, há alguns meses, havia sacado cerca de R$ 1,8 mil para dar de entrada na festa. Já na segunda-feira, 18, ela teria ido até o banco e sacado cerca de R$ 19 mil, colocado em uma bolsa e ido até um supermercado. Foi apenas ao chegar em casa que ela teria percebido que havia perdido todo o dinheiro sacado.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que a formatura oficial ocorreu normalmente e que o evento fora da escola estava sendo organizado pelos próprios alunos, sem nenhum acordo com a instituição de ensino.

Um inquérito foi instaurado na Polícia Civil para investigar o desaparecimento do dinheiro e, nos próximos dias, os envolvidos devem prestar depoimento.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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