Última atualização 13/09/2022 | 17:26
Na política, alguns movimentos costumam se repetir, mesmo aqueles que, por experiência, não resultam em boa coisa. É o caso da chamada ‘panelinha’, movimento que marcou as eleições de 1998 em Goiás, e que foi uma das responsáveis pela derrota de Iris Rezende ao governo do estado.
Na ocasião, Iris Rezende queria chefiar o Executivo e ainda emplacar a mulher, Dona Iris, como suplente de senadora na chapa do parceiro Maguito Vilela. Essa busca por formar a tal panelinha foi explorada à exaustão pela campanha do então jovem deputado Marconi Perillo e acabou caindo na graça da população e contribuindo para a derrota de Iris, um fato impensável à época.
Comenta-se nos bastidores da política goiana que o recado não foi bem assimilado por todos, ou ficou esquecido com o passar dos anos. A ‘panela’ da vez envolve o senador Vanderlan Cardoso (PSD), que teria esticado a corda para impor a presença da mulher, Izaura Cardoso (PL), como suplente na chapa ao Senado encabeçada por Wilder Morais.
Isso garantiria a proximidade de ambos ao poder e, quem sabe, uma futura dobradinha do casal no Congresso Nacional, em Brasília. A receita, no entanto, como já mostrou a história, não costuma gerar bons frutos.
