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Apoiadores de Bolsonaro, sertanejos devem quase R$ 1 bilhão à Receita Federal

Última atualização 24/10/2022 | 16:50

No último dia 17 de outubro, o atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com diversos artistas sertanejos. Entre eles, estiveram Gusttavo Lima, Chitãozinho, Zezé di Camargo, Leonardo, Fernando Zor e Sula Miranda. Em levantamento do jornalista Ricardo Feltrin, fontes afirmaram que os músicos devem quase R$ 1 bilhão à Receita Federal.

Sertanejos com Bolsonaro

Ainda de acordo com o jornalista, boa parte dos sertanejos que se encontraram com Bolsonaro estão com pendências junto à Receita Federal. Elas ultrapassam os R$ 900 milhões. Isso inclui, além dos artistas, empresários, parentes e empresas que possuem conexões aos próprios cantores.

As pendências são de dívidas, pagamentos atrasados e multas de Imposto de Renda a pessoas físicas e jurídicas. Ainda, as empresas que promovem a carreira dos sertanejos apoiadores de Bolsonaro, em nome de procuradores, agentes, amigos, parentes, empresários e até “laranjas” dos próprios artistas, acumulam dívidas federais.

Alguns dos multados pela Receita estão usando o sistema federal “Regularize” para questionar ou negar as dívidas, segundo a matéria de Ricardo Feltrin. Embora o sistema já existisse, ele recebeu ampliação assim que o presidente Bolsonaro tomou posse, em 2019.

Há muitas outras investigações em andamento nos Ministérios Públicos Federais de São Paulo, Rio, Paraná, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Maranhão, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Alagoas.