Ciclone extratropical na costa leste pode trazer frente fria para Goiás

Ciclone extratropical na costa leste pode causar chuvas e baixas temperaturas em Goiás

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), divulgou que a proximidade de um ciclone extratropical elevou para o nível “muito perigoso” o alerta para tempestades e vendavais nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Segundo o Instituto, a alteração nos ventos e nas chuvas é causada por um ciclone que extratropical que passa pela costa leste da região sul do País, podendo atingir velocidade acima de 100km/h e com potencial de danificar edificações e causar queda de energia elétrica.

Por sua vez, o ciclone extratropical tem início no oceano, devido à baixa pressão atmosférica em alto mar, a partir da diferença de temperatura entre a região equatorial e as latitudes médias, quando o ar quente da região equatorial sobe e o ar frio das latitudes médias desce.

Tal fenômeno pode atingir o estado de Goiás trazendo a frente fria para o Centro-Oeste, causando um aumento na nebulosidade e pancadas de chuvas isoladas em diversas regiões do estado. O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) explica que há uma frente fria no Sul do País que vai “dar um empurrão na frente fria”.

“Só para você entender de maneira mais prática, o ciclone vai estar intensificando as características da frente fria onde a frente vai realmente passar. Aí sim, teremos bastante chuva, que é São Paulo, o Sul do país. Aqui para nós, pancadas e chuvas em áreas isoladas”, esclarece Amorim.

O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) divulgou que a previsão para esta quarta-feira, 25, em Goiânia, é de nebulosidade, sol e possibilidade de pancadas de chuvas em áreas isoladas, podendo a temperatura máxima chegar a 35ºC e a umidade relativa do ar variar entre 25% a 70%.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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