Press "Enter" to skip to content

Com vitória de Bolsonaro no 1º turno, lulistas se desdobram para ganhar espaço em Goiás

Última atualização 05/10/2022 | 13:57

Os arranjos para vencer nas urnas no segundo turno estão forçando apoiadores de Lula  (PT) a pensarem em estratégias para arregimentar eleitores em Goiás. Reuniões do diretório estadual do petista articulam ações presenciais e nas redes sociais. Jair Bolsonaro (PL) conquistou 52,16% dos votos válidos dos goianos, contra 39,51% do petista no estado. 

“Lula teve o maior percentual no primeiro turno, com 6 milhões de votos de frente. Vamos intensificar o trabalho com a militância, a articulação com os partidos, entidades e lideranças estratégicas para eleger Lula presidente”, promete a a presidente do PT em Goiás, Kátia Maria.

O apoio pode ser conquistado por meio da plataforma de governo, com divulgação de ideias e projetos do ex-presidente para o Brasil. Um dos fortes núcleos com maioria lulista no estado, a Universidade Federal de Goiás (UFG), também deve ser protagonista no processo de mudança de cenário para o candidato no estado.

Somente no QG formado dentro da UFG há cerca de 500 militantes dispostos a ir para as ruas em prol da eleição do adversário de Bolsonaro. Eles formam o “Comitê Lula UFG”, que deve atuar dentro e fora do câmpus universitário. Um dos aplicativos de mensagem mais populares no País deve ser palco da mobilização dos apoiadores com a disseminação de esclarecimentos de fake news, publicidade e stickers a favor de Lula.

Os deputados federais Adriana Accorsi e Rubens Otoni, e os estaduais Antônio Gomide, Bia de Lima e Mauro Rubem eleitos pelo PT serão pilares para a tentativa de conquistar mais votos para Lula. Wilder Morais e Ronaldo Caiado, respectivamente senador e governador escolhido pelos goianos no último, devem apoiar o atual presidente Jair Bolsonaro no segundo turno, em 30 de outubro.

Lula venceu em 14 estados (Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins) e o Bolsonaro em 12 (Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo).