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Em campanha presidencial, candidatos apostam em estados com baixa adesão popular

Última atualização 08/10/2022 | 09:11

A estratégia de campanha de Lula (PT) e Bolsonaro (PL) para vencer as eleições  tem sido investir nas regiões onde não tiveram bom resultado nas urnas. Neste sábado, o petista tem agenda em São Paulo, estado em que o candidato adversário contabilizou a maior adesão popular com 47,71%. Por outro lado, o atual presidente participa de ações no Pará. Na região norte do País, ele não tem a preferência dos eleitores.

Na manhã de hoje, Lula concederá entrevista coletiva na cidade de Campinas, no interior paulista e, em seguida, percorre ruas do município em uma caminhada. Bolsonaro está em Belém, capital paraense, desde ontem, sexta-feira, 7, à noite. Com pautas de bandeira cristã, ele quer manter e conquistar apoio religioso. A programação do candidato à reeleição é participar da romaria fluvial da maior festa católica do Brasil, o Círio de Nazaré.

A movimentação dos candidatos em busca de mais votos já resultou no apoio de ex-candidatos a presidente e governadores eleitos e em campanha para o segundo turno. Lula venceu em 14 estados e no exterior e Jair Bolsonaro em 12 estados e no Distrito Federal. Ciro (PDT) e Simone Tebet (MDB) declararam apoio a Lula. O governador reeleito em Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil),se manifestou a favor da eleição de Bolsonaro.

A primeira pesquisa Datafolha após o primeiro turno das eleições foi divulgada nesta sexta-feira. O petista aparece à frente de Jair, somando 49% das intenções de voto, enquanto o atual presidente contabiliza 44%. A diferença percentual entre os candidatos é de 5%, semelhante à registrada pelas urnas no último domingo, 3. A corrida ao Palácio do Planalto tem ainda 2% de indecisos. O dado totaliza os votos nulos, brancos e indecisos. 

No pleito do último domingo, 2, Lula conseguiu  48% dos votos válidos contra 43% para Bolsonaro no Nordeste, ou seja, 12,9 milhões de votos de diferença. O resultado oficial em nível nacional foi de 48,43% para o petista e 43,20% para o atual presidente.