Empresário acusado de fraudar escritura alugou imóvel para Zé Felipe

Empresário acusado de fraudar escritura alugou imóvel para Zé Felipe

Um empresário acusado de alugar um imóvel em um condomínio de luxo para o cantor Zé Felipe, filho do sertanejo Leonardo, e para a esposa dele, a influencer Virgínia, foi preso na manhã desta terça (25). Os famosos não têm envolvimento no esquema. A prisão ocorreu com a deflagração da operação Looping, da Polícia Civil do Distrito Federal com apoio da Polícia Civil de Goiás.

O homem estaria fraudando procurações e escrituras de terrenos e foi preso em flagrante em uma mansão à beira de uma praia em Salvador que já foi do ex-vocalista do Chiclete com Banana, Bell Marques. Os policiais encontraram no local uma arma sem registro. Outro empresário que estaria envolvido no esquema foi flagrado com um pé de maconha e também recebeu ordem de prisão.

Eles são acusados de integrar um grupo formado por mais outras três pessoas (empresário, advogado e um tabelião) que cometia o crime por meio de lotes de alto valor. Os suspeitos teriam tentado transferir uma área rural de mais de 148 hectares no Gama, no Distrito Federal (DF), avaliada em R$ 9 milhões falsificando um documento da Terracap, uma empresa pública do DF que faz a gestão das terras públicas, que atestaria a titularidade do terreno ao órgão.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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