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Goiás registra 20 processos que questionam pesquisas eleitorais; 14 são movidos pelo PTB

Última atualização 25/09/2022 | 13:10

Neste ano, o estado de Goiás possui 20 processos relativos a pesquisas das eleições 2022. Dentro desse número, 16 são petições cíveis com requerimento de acesso ao sistema interno de controle e dados de pesquisas eleitorais, número equivalente a 80% do total. A maior parte é do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 14 petições. Além disso, candidatos no pleito atual também entraram com processos.

Perfil dos processos eleitorais em Goiás

Entre os 20 processos eleitorais em Goiás, três datam de janeiro, dois de fevereiro, três de maio, três de junho, quatro de julho, quatro de agosto e um de setembro.

Todas as petições do PTB tiveram como intenção ter acesso aos dados aprofundados das pesquisas eleitorais. 12 das 14 obtiveram o deferimento. No entanto, uma teve desistência do próprio PTB e outra foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás (TRE-GO).

O Partido Liberal (PL) foi o único outro a também solicitar acesso aos dados das pesquisas eleitorais. Nas duas ocasiões em que entrou com petição, o partido obteve o deferimento.

O União Brasil (UB), por sua vez, processou Bruna Raiane Gomes de Andrade e Dieyme Xavier de Vasconcelos, profissionais da comunicação, por divulgação de pesquisa eleitoral sem prévio registro. Bruna recebeu condenação com multa de R$ 53.205,00.

Representações de candidatos

Três candidatos diferentes também entraram com representações em Goiás. Pleiteante à reeleição como deputado estadual, Gustavo Sebba (PSDB) pediu a suspensão de uma pesquisa feita pela empresa Joice Karla Ribeiro – Contatos Serviços e a Rádio Guadalupe LTDA.

Assim, o TRE-GO decidiu suspender a pesquisa em questão. A justificativa foi a falta de identificação da origem dos recursos e omissão quanto aos demais candidatos aos cargos de deputado federal e estadual.

A candidata a deputada federal Rebeca Romero (MDB), por outro lado, entrou com processo para apontar uma suposta irregularidade em uma pesquisa eleitoral. A Justiça julgou como improcedente.

O mesmo aconteceu com o candidato a governador Major Vitor Hugo (PL). Ele argumentava que não foi indicada a origem dos recursos de uma pesquisa. A Justiça também julgou como improcedente.

Por fim, os processos de Gustavo Sebba, Major Vitor Hugo, União Brasil e um do PL foram os únicos que ainda não receberam baixa no TRE-GO.