Goiás registra duas mortes por cepa da dengue mais transmitida no mundo

O estado de Goiás confirmou as primeiras duas mortes pelo sorotipo 2 da dengue, que é a mais transmitida no mundo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). As vítimas residiam em Trindade e Aparecida de Goiânia. A cepa do vírus pode deixar os sintomas comuns da doença mais graves. Na América Latina, antes do Brasil, apenas o Peru tinha diagnosticado um caso.

Aparecida de Goiânia foi a primeira cidade no país a ter um caso da nova cepa identificado. Depois da descoberta, foram registrados um total de 87 amostras, no qual, sete testaram positivo para a cepa cosmopolita. Apesar do primeiro caso ter sido identificado em Goiás, durante os novos sequenciamentos genéticos, foi descoberto que o caso mais antigo foi no Peru, em julho de 2021.

O vírus da dengue possuiu quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. Cada um deles pode ser dividido em vários genótipos ou linhagens. O genótipo cosmopolita é uma das seis linhagens do sorotipo 2. No Brasil, predomina o tipo 1, com cerca de 90% dos casos. Para especialistas, a nova linhagem não é a responsável pelo grande aumento no número de casos da doença no país. Porém, é uma preocupação para 2023.

Casos

A região Centro-Oeste tem a maior incidência de dengue no Brasil. Brasília é a capital com o maior número de caso, com mais de 52 mil registros. Goiânia é a segunda, com 42 mil. Em todo país, foram registrados 1.143 mil casos de dengue, um aumento de quase 200% se comparado ao mesmo período de 2021. Ao todo, 550 morreram devido ao vírus. Outros 359 óbitos são investigados.

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Adolescente é ferida por bala perdida durante réveillon em Copacabana

Uma adolescente de 14 anos foi ferida por uma bala perdida na madrugada do dia 1º de janeiro, enquanto estava na faixa de areia da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, durante a celebração de Ano Novo. O tiro atingiu o braço direito da jovem, que foi imediatamente levada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, na região central da cidade, conforme informações da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

O pai da vítima, Ayron Lacerda, relatou a dificuldade de acessar a área para buscar ajuda. Ele contou que precisou carregar a filha até o socorro, devido à aglomeração e obstáculos no local. “Minha filha tomou um tiro no braço, cara, na praia em Copacabana. Eu tive que carregá-la no braço, pular a barreira, sorte que veio um bombeiro e me ajudou”, desabafou ele em um vídeo nas redes sociais.

O caso foi registrado pela 4ª DP (Presidente Vargas) e será investigado pela 12ª DP (Copacabana), que está realizando diligências para esclarecer as circunstâncias do incidente. A adolescente segue em atendimento médico, mas seu estado de saúde ainda não foi divulgado.

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