Jovem que matou ex-sogro deve ser indiciado por outro crime ainda nesta sexta, 1°

Jovem que matou ex-sogro deve ser indiciado por outro crime ainda nesta sexta, 1°

Inquérito que investiga o crime de violência doméstica apontando Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, 26 anos, como autor, deve ser concluído ainda nesta sexta-feira, 1º. O jovem já está preso, mas por outro crime, o assassinato  a tiros o ex-sogro, João Rosário Leão, 61 anos.

Felipe Gabriel tem dois processos no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ) por ameaça e agressão doméstica contra ex-companheiras. Os crimes ocorreram entre 2020 e 2021.

De acordo com a Polícia Civil (PC), a delegada Cybelle Tristão, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Aparecida de Goiânia,  deve concluir um dos processos de violência doméstica ainda nesta sexta-feira, 1º, no entanto, ao Diário do Estado, a delegada informou que as investigações podem se estender até o início da próxima semana. Em seguida, o documento será encaminhado ao Poder Judiciário.

A delegada é também responsável pelas investigações dos crimes de ameaça e violência psicológica praticados contra a filha do policial civil João Leão, ex-namorada do autor, Kênnia Yanka, de 26 anos. Fato este que tem conexão com o homicídio contra o pai dela, o policial civil aposentado.

Devido às circunstâncias do crime, a delegada deve passar mais detalhes apenas após a conclusão das investigações. Até o momento Felipe, Kênnia e a irmã dela foram ouvidas.

Quem é o jovem que matou o ex-sogro ?

Felipe Gabriel Jardim é ex-policial militar temporário, atirador esportivo e ex-gerente de sinalização da Secretaria Municipal de Trânsito de Goiânia (SMM). Além disso, ele é filho de um coronel aposentado da PM e ex-prefeito de Joviânia, Romeu José Gonçalves, que também já foi condenado por ofender uma vereadora.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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