Última atualização 22/06/2022 | 17:11
A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos durante investigações as PF sobre possível corrupção no MEC movimentou o cenário político em Goiás.
Isso porque, de acordo com a imprensa regional, o grupo político do deputado federal João Campos (Republicanos) e de Gustavo Mendanha (Patriota) já realizou elogios públicos a um dos pastores presos na investigação.
João Campos é pré-candidato a senador na chapa de Gustavo Mendanha que é pré-candidato ao Governo de Goiás. João Campos também é pastor evangélico e tinha até março desse ano, a filha do pastor Gilmar Santos como funcionária de seu gabinete.
Assim que o inquérito sobre o escândalo do MEC foi iniciado, o deputado demitiu a funcionária. Os dois pastores são apontados como integrantes de um gabinete paralelo no ministério durante a gestão de Milton Ribeiro. Eles suspostamente atuavam para liberar verbas federais em troca de propina.
Nesta quarta-feira (22) o Diário da Manhã publicou uma matéria dando conta que “Políticos ligados a Mendanha e Gilmar afirmam que o religioso realiza articulações em Aparecida. Em 2021, o pastor ganhou o título de Personalidade Evangélica do Ano, em Aparecida de Goiânia. Na ocasião, o ex-ministro Milton Ribeiro, preso com o goiano, também foi agraciado com o “Oscar” de Aparecida, apelido dado à premiação”.