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Morre Wilson Fittipaldi, ícone do automobilismo brasileiro, aos 80 anos

Última atualização 23/02/2024 | 17:49

O automobilismo brasileiro perdeu nesta sexta-feira, 23, uma de suas figuras mais marcantes, com o falecimento de Wilson Fittipaldi Jr., aos 80 anos. Ex-piloto de Fórmula 1 e irmão do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi, Wilson deixou um legado significativo no esporte a motor do país.

Wilson estava internado há 60 dias em São Paulo, após um incidente ocorrido em sua celebração de aniversário em 25 de dezembro do ano passado. O ex-piloto sofreu uma parada cardíaca após engasgar com um pedaço de carne durante as festividades em família.

O acidente doméstico resultou em um período sem pulsação de 10 a 12 minutos. Após ser rapidamente conduzido ao hospital, Wilson Fittipaldi foi intubado na UTI da unidade da Prevent Sênior na capital paulista. Em 16 de janeiro, deixou a UTI e foi transferido para um quarto, mas, infelizmente, não resistiu.

Wilson Fittipaldi Jr. teve uma carreira notável na Fórmula 1, competindo nas temporadas de 1972, 1973 e 1975 pela Brabham e pela Copersucar, esta última fundada com seu irmão Emerson. Ao todo, Wilsinho disputou 38 corridas na principal categoria do automobilismo mundial.

Pesar

A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) lamentou profundamente a perda do ex-piloto e destacou seu papel fundamental no esporte. Em comunicado oficial, a CBA declarou: “É com imensa dor que a Confederação Brasileira de Automobilismo registra o falecimento de Wilson Fittipaldi Jr., nesta sexta-feira, 23, na cidade de São Paulo, após 60 dias de internação.”

A nota da CBA também enalteceu o legado de Wilsinho como um “patrimônio do Automobilismo Brasileiro”, reconhecendo seu talento, visão de futuro e ousadia que levaram o nome do Brasil a novos patamares na Fórmula 1.

Nascido em uma noite de Natal, em 25 de dezembro de 1943, Wilson Fittipaldi Jr. ficou conhecido carinhosamente como Wilsinho. Inspirado pelo trabalho de seu pai, Wilson Fittipaldi, o “barão” que narrava corridas automobilísticas, Wilsinho encontrou sua paixão pelo esporte e chegou à Fórmula 1 na década de 70.

Mesmo após encerrar sua carreira como piloto, Wilson Fittipaldi manteve sua presença no mundo do automobilismo, assumindo o comando da equipe Copersucar até o último ano da equipe em 1982.

A despedida de Wilson Fittipaldi deixa uma lacuna no coração dos fãs brasileiros do automobilismo, mas seu legado permanecerá vivo nas páginas da história do esporte.