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Pesquisas se aproximam da porcentagem de Lula, mas ‘subestimam’ Bolsonaro

Última atualização 03/10/2022 | 14:41

As pesquisas presidenciais das eleições 2022 apresentaram uma grande divergência quanto ao resultado oficial das urnas. Com 99,99% da apuração completa, Lula (PT) fechou com 48,43% contra 43,20% de Bolsonaro (PL), uma diferença de 5,23 pontos percentuais. De acordo com os levantamentos de antes do pleito, a diferença era maior entre os candidatos.

Erros nas pesquisas

As pesquisas presidenciais erraram principalmente em relação à porcentagem de Bolsonaro. A que mais se aproximou foi a Paraná Pesquisas. No levantamento em questão, Lula ficou com 47,10% e Bolsonaro, com 40%. Considerando que a margem de erro foi de 2,2 pontos, o único “erro” da pesquisa foi quanto à situação de Bolsonaro, com pouco mais de um ponto percentual a menos do que a realidade.

A AtlasIntel também não se distanciou muito do que aconteceu nas urnas. O levantamento colocou o atual presidente com 41,10% das intenções de voto, considerando uma margem de erro de um ponto percentual. Portanto, poderia chegar a 42,10%, uma diferença de pouco mais de um ponto percentual em comparação ao resultado oficial.

Quanto aos números de Lula, a situação da AtlasIntel também apresentava algo semelhante. O petista ficou com 50,30%. Considerando uma margem de erro de um ponto percentual para menos, estava na previsão a possibilidade de ele ficar com 49,3%. Desta forma, uma diferença de menos de um ponto percentual em comparação ao resultado oficial.

Por outro lado, o Ipespe colocou Lula com 49% e Bolsonaro com 35%, em margem de erro de três pontos percentuais. A situação de Lula ficou dentro do previsto, mas Bolsonaro ficou com três pontos percentuais a menos do que o resultado das urnas.

Ipec e Datafolha também foram pesquisas que erraram. A Datafolha até acertou a porcentagem de Lula, 50%, considerando os dois pontos percentuais de margem de erro, mas errou na de Bolsonaro, colocando em 36%. A Ipec, por sua vez, deixou Lula com 51% e errou a porcentagem, mesmo considerando a margem de erro de dois pontos. Além disso, o levantamento colocou Bolsonaro com 37%.