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PF cumpre mandados de busca e apreensão contra oito empresários por mensagens golpistas

Última atualização 23/08/2022 | 09:29

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) realize mandados de busca e apreensão contra oito empresários na manhã desta terça-feira, 23. As ordens serão cumpridas em cinco estados diferentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A operação da PF

Além do mandado de busca e apreensão pela PF, Alexandre de Moraes determinou bloqueio das contas bancárias dos empresários, quebra de sigilo bancário e bloqueio das contas nas redes sociais. O motivo da determinação do ministro do STF é para investigar os responsáveis por divulgar mensagens de teor golpista em um grupo do WhatsApp.

Os alvos da operação são os seguintes: Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, da administradora de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; Luiz André Tissot, do Grupo Sierra Imóveis; Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de surfwear Mormaii.

As mensagens dos empresários

Empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL)  defenderam abertamente um golpe de Estado, em caso de vitória de Lula (PT) nas Eleições 2022. “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, publicou José Koury no grupo.

Os demais também se manifestaram. “O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”, afirmou Luiz André Tissot. Por isso, a PF também realizará uma tomada de depoimentos com os empresários em questão.