Pix terá novas regras de segurança para combater fraudes a partir de novembro

A partir do dia 1º de novembro, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix, sofrerá mudanças significativas com o objetivo de ampliar a segurança e combater fraudes. Essas alterações são parte dos esforços contínuos do Banco Central para garantir um meio de pagamento cada vez mais seguro para a população.
Haverá um limite de R$ 200 por transação para dispositivos de acesso (celulares ou computadores) que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix pelo usuário. Além disso, o limite diário para envios a partir de aparelhos não cadastrados será de R$ 1.000.
A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix pelo usuário. Isso minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix. Essa medida dificulta o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais dos clientes.
As instituições financeiras participantes do Pix deverão implementar soluções de gerenciamento de risco de fraude que contemplem as informações de segurança armazenadas no Banco Central. Essas soluções devem ser capazes de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente. Além disso, as instituições devem disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes. Também será necessário verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.
 
O Pix Automático é um novo mecanismo que será lançado em 16 de junho de 2025. Ele permitirá cobranças automáticas com maior comodidade para usuários e empresas. Com autorização prévia pelo próprio celular, o usuário permitirá débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação. Isso pode aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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