Prefeita de Teolândia chora após show de Gusttavo Lima ser cancelado

Prefeita de Teolândia chora após show de Gusttavo Lima ser cancelado

Após ver o evento da Festa da Banana, ser cancelado. a prefeita de Teolândia (BA), Rosa Batinga (PP), chorou ao saber que o cantor sertanejo Gusttavo Lima não faria show em sua cidade. A decisão de cancelar o evento foi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), neste domingo, 5.

A chefe do Executivo subiu no palco, onde ocorreria o show, para lamentar ele ter sido cancelado, diante de milhares de pessoas que aguardavam a apresentação do sertanejo.

“A minha dor é muito grande, vocês não têm ideia. Eu queria estar hoje, de vermelho e preto, arrumada para o Embaixador (apelido de Gusttavo Lima)”, proferiu a prefeita. “Digo a vocês: O Embaixador veio ali no posto de gasolina, mas ele teve que voltar. E Deus o acompanhe, ilumine sua vida e lhe dê muitos anos de vida, porque o futuro a Deus pertence”, disse a prefeita, cercada por familiares e pré-candidatos a cargos parlamentares de seu partido.

Evento entrou na mira do STJ após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) acionar a Justiça após suspeita de irregularidades nos gastos das festas. Somente Gusttavo Lima receberia o cachê de R$ 700 mil. Ao todo, a festa custaria R$ 2,3 milhões, valor que super o dinheiro recebido pelo município para reconstruir a estrutura da cidade após forte chuvas que a afligiriam em 2021.

Irônia nas redes sociais

Mesmo após o cancelamento, a Prefeitura usou as redes sociais para ironizar o cancelamento.

”Hoje tá sendo mais fácil o mundo acabar que o Gusttavo Lima não se apresentar na Festa do Banana. Cheguem Cedo”, avisou a organização do evento.

Minutos depois, a postagem foi apagada e uma nova foi postada pela organização. “Com muita tristeza, comunicamos o cancelamento da festa de hoje!”.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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