Prefeitura de Goiânia inicia negociações pela Semana de Conciliação nesta segunda, 6

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Procuradoria-Geral do Município e da Secretaria Municipal de Finanças, abre negociações, nesta segunda-feira (6/11), para que as pessoas inadimplentes com o Fisco possam aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, regularizando os débitos tributários com o município.

A Semana de Conciliação permite negociação de dívidas de IPTU, ISS, e multas de diversos tipos, tanto em caso de débitos não judicializados quanto às dívidas que já viraram objeto de ações fiscais. É possível quitar débitos com descontos que podem chegar a até 99% nas multas e juros para pagamento à vista e entre 70% e 90% para parcelamentos.

“Essa campanha é realizada simultaneamente em todo país. Ela sempre ocorre durante cinco dias. O período para solicitar a gratuidade de custas judiciais aconteceu com antecedência a partir do dia 10 de outubro. As negociações começam agora, mas é bom lembrar que é necessário realizar o agendamento do atendimento no site da prefeitura”, detalha o procurador geral do município, Wellington Fernandes.

Após o agendamento, os contribuintes deverão providenciar os seguintes documentos:

Pessoa física

– Cópia de documento de identificação pessoal (RG, CPF ou CNH);

– Cópia de comprovante de endereço atualizado.

Pessoa jurídica

– Cópia dos documentos pessoais do titular ou sócio da pessoa jurídica (RG, CPF ou CNH);

– Cópia de comprovante de endereço atualizado do sócio ou do titular da pessoa jurídica;

– Cópia do comprovante de endereço da pessoa jurídica;

– Cópia do ato constitutivo da empresa ou equiparado que permita identificar os responsáveis por sua gestão.

 

Caso a adesão seja por procuração, anexar também os seguintes documentos:

– Cópia de documento de identificação pessoal (RG, CPF ou CNH) do representante;

– Procuração com poderes específicos para parcelamento.

 

 

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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