Fabrício Queiroz e sua mulher, Márcia Aguiar, estão em prisão domiciliar por decisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha. Mas a Procuradoria Geral da República pediu a derrubada dessa ordem, argumentando que a prisão é legal e deve ser restabelecida.
O subprocurador-geral da República, Roberto Luís Opperman Thomé, pediu que a decisão seja integralmente revista para que seja respeitado o fato de que essa concessão não cabe a foragidos da Justiça.
O STJ concedeu a prisão domiciliar ao casal Queiroz no dia 9 de junho, alegando que as condições de saúde de Fabrício não permitiam que ele ficasse na cadeia durante a pandemia. O benefício foi estendido à Márcia, sua esposa, que estava foragida.
Queiroz foi preso em Atibaia, no dia 18 de junho, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Anjo. Ele é apontado pelo Ministério Público como operador financeiro do esquema de “rachadinhas”. O crime teria sido cometido no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente da república, quando ele ainda era deputado pelo Rio de Janeiro. Flávio nega todas as acusações.