Press "Enter" to skip to content

Segundo turno: propagandas eleitorais são retomadas; campanha no rádio e TV ainda estão proibidas

A data para o segundo turno das eleições de 2022 está marcada: 30 de outubro. Ou seja, os candidatos ao cargo de governador (nos estados em que haverá segundo turno) e presidente da República terão pela frente mais 27 dias para convencer o público de que merecem o seu voto.

Propagandas

Uma das formas mais comuns de ganhar a confiança do eleitorado são as propagandas, que foram suspensas no sábado, 1º, um dia antes das eleições. Porém, foram liberadas, a partir das 17h desta segunda-feira, 3, a propaganda eleitoral por alto-falantes ou amplificadores de som – das 8h às 22h – bem como a distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata, acompanhada ou não por carro de som ou minitrio. Também estão liberados os comícios e a propaganda na internet.

Já o horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão terá início a partir de sexta-feira, 7. No segundo turno, o tempo de propaganda é dividido igualmente entre os candidatos. Conforme prevê a Resolução TSE nº 23.610/2019, a propaganda para presidente da República será veiculada na televisão de segunda à sábado das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40. No rádio, a propaganda para presidente vai ao ar de 7h às 7h10 e de 12h às 12h10.

Segundo turno

Bolsonaro chega ao segundo turno com uma tarefa inédita na história eleitoral brasileira: ultrapassar o primeiro colocado e vencer a disputa. Serão quase quatro semanas até a próxima votação.

Entretanto, há obstáculos para o atual mandatário, como a vantagem numérica de Lula no primeiro turno, alta rejeição do eleitorado, margem pequena para atrair eleitores de outros candidatos, verba restrita para campanha e lenta recuperação da economia. 

Por outro lado, especialistas veem que o presidente tem potencial para atrair parte da direita que ficou mais pulverizada na primeira etapa da votação. 

Primeiro turno

Vale lembrar que Lula ficou em primeiro lugar neste primeiro turno, com 48,4% dos votos. Bolsonaro, por outro lado, ficou com 43,20% dos votos.