Uber reforça segurança pedindo selfie aos usuários

Os passageiros que optarem pelo pagamento de viagens feitas pelo Uber deverão enviar uma selfie. A medida faz parte de uma estratégia para aumentar a segurança da plataforma, empresa e usuários. A foto deverá ser enviada antes da solicitação do transporte. A medida está em fase de testes e valerá apenas para parte das pessoas que utilizam o serviço sem fornecer informações do cartão de crédito ou débito.

Segundo a plataforma, o envio das imagens faz parte de uma das solicitações mais sugeridas por motoristas. A foto, no entanto, não servirá para identificação dos passageiros pelos condutores nem pela empresa, que descarta verificação biométrica. A selfie passará a integrar um bando de dados que será encaminhada às autoridades, caso necessário.

“A Uber entende que a tecnologia é um recurso poderoso para trazer mais segurança a todos que usam o nosso aplicativo. A selfie vem como uma camada adicional à verificação de CPF dos usuários que já realizamos há muitos anos e para complementar a checagem de documentos”, ressalta a gerente de Operações para Segurança da plataforma, Araceli Almeida.

Com a informação, a ideia é tentar reduzir a criminalidade ao identificar previamente o solicitante da corrida. A novidade chega após o anúncio de outras duas funcionalidades. Em uma delas, o motorista pode decidir se aceita a viagem a partir do local de destino do passageiro e a segunda é a integração da plataforma com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, permitindo o acionamento de emergência através de um botão disponível no aplicativo.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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