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Veja quais foram as fake news ditas por Lula no debate da Globo

Última atualização 29/10/2022 | 14:23

A disputa ao Palácio do Planalto está sendo marcada por acusações de divulgação de informações e estatísticas falsas por Lula (PT) e Bolsonaro (PL). Às vésperas do segundo turno, o debate entre os candidatos veiculado na TV Globo na noite desta sexta-feira, 28, exigiu atenção dos eleitores em relação às fake news de ambos presidenciáveis. No caso do petista, afirmações envolvendo ministros, relações internacionais e pandemia no governo do atual pretendente à reeleição são desmentidas com números e investigações de órgãos oficiais.

Segundo Lula, a gestão do adversário foi lenta para assistir Manaus no pico de casos de pandemia. Ele disse que a disponibilização de oxigênio para a capital amazonense demorou 98 dias, no entanto, um relatório da Procuradoria Geral da República (PGR) apontou que o prazo entre a comunicação e oferta do insumo pelo Ministério da Saúde foi de dois dias. O atraso ocorreu na disponibilização da versão líquida do oxigênio, o que ocorreu somente cinco dias depois, e também na quantidade necessária para atender a grande demanda do período, no início de 2021.

A resistência e até rejeição de líderes internacionais por Bolsonaro também foi alvo das declarações do petista. Porém, ele se valeu da amistosidade do período em que chefiava o governo brasileiro para exemplificar como era bem-quisto e falhou ao afirmar  ao afirmar ter sido convidado para todas as reuniões do G8. O grupo é formado pelos oito países mais ricos e influentes do mundo. É que em 2004 e em 2010, a cúpula enviou convites somente para países africano e do Oriente Médio e depois inclui apenas alguns das Américas Central e do Sul, respectivamente.

O petista declarou ainda no programa da TV Globo que o adversário nas urnas “colocou o amigo dele, general Pazuello, queestava querendo ganhar um dólar por cada vacina segundo a CPI da COVID-19.” A investigação feita pelo Congresso Nacional descobriu que a proposta foi de um diretor do Ministério da Saúde e não do chefe da pasta à época. A confirmação veio do próprio representante comercial de uma empresa de suprimentos médicos.