Última atualização 29/06/2022 | 15:34
Conhecidos por ter a ‘mão leve’ e por sua inteligência, os macacos que vivem em Goiânia, mais especificamente em parques, podem estar correndo um sério risco de vida. Isso porque além dos objetos e aparelhos eletrônicos roubados pelos primatas, os materiais químicos e alcoólicos também estão sendo alvo dos animais.
Vale lembrar que a ação humana também é prejudicial aos animais selvagens, visto que muitas vezes eles consomem alimentos industrializados oferecidos pela população. Um vídeo filmado por uma moradora do Residencial Brisa da Mata, por exemplo, flagrou o momento em que um desses animais estava ‘tomava cerveja’.
Nesta segunda-feira, 27, outro flagrante chamou a atenção. Um macaco-prego foi filmado com um cigarro de palha na boca em um pátio da Universidade Federal de Goiás. E não para por ai. Outro macaco da mesma espécie também foi filmado na região da UFG, enquanto tomava refrigerante. O registro ocorreu no último domingo, 26.
Em nota, a Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia (Amma) informou que é crime alimentar animais de vida livre e afirmou que implanta placas orientativas e faz trabalho de educação ambiental nos parques de Goiânia.
Para o órgão, o ato de alimentar animais silvestres, principalmente os primatas, pode causar o que chamamos de imprinting, que é a criação de uma confiança entre humano/animal. Essa relação, entretanto, é negativa, conforme a AMMA, pois contribuí para que os animais invadam estabelecimentos residenciais e/ou comerciais, além de ocasionar ataques.
Outra grande preocupação é a transmissão de doenças, como a Herpervírus, que para o ser humano é uma doença simples, mas que se transmitida para o macaco através da alimentação (você morder o alimento estando com o vírus ativo e oferecer ao animal), pode causar a sua morte e a disseminação da doença no bando, pois a herpes humana é letal para os macacos.
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