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Entenda como funciona o decreto proíbe grandes eventos em Goiânia

Última atualização 19/01/2022 | 14:28

Com a sobrecarga nos sistemas de saúde devido ao aumento de casos de covid, dengue e gripe, o prefeito de Goiânia Rogério Cruz decidiu proibir grandes eventos em Goiânia. O decreto que oficializa as medidas restritivas foi anunciado no final da tarde desta segunda (17), entra em vigor amanhã, terça (18) e terá validade de 15 dias.

Os detalhes das novas regras foram anunciados pelo secretário municipal de saúde Durval Pedroso. Ele afirmou que a orientação técnica é restringir a aglomeração de pessoas. Segundo ele, a partir de agora, a autorização considerará alguns critérios sobre o perfil dos eventos.

“Vamos avaliar se é em lugar aberto ou fechado e dentro disso se define o quantitativo de pessoas. Um evento corporativo ou festa de casamento é diferente de um show ou pista de dança em que as pessoas ficam mais próximas. O importante é o ambiente e quantidade de pessoas”, ressaltou.

As medidas restritivas limitam o público a 50% da capacidade total do local e ao total de 500 pessoas. Por isso, valem para todo o setor de entretenimento, cinema, balada, bar, restaurante, shopping, igreja, salão e academia, por exemplo. O distanciamento mínimo entre as mesas em todos os ambientes deve ser de 1,5 metro.

As boates e casas de espetáculo não poderão ter pessoas em pé nem utilizar a pista de dança. O decreto inclui ainda o carnaval, festas pré-carnaval e estabelecimentos recreativos, como Mutirama e Zooológico. De acordo com a Fiocruz, Goiânia teve a maior taxa de leitos de ocupação de covid no País na primeira semana de janeiro com 94% da capacidade.

Revisão

Pedroso destacou que eventos programados e já liberados serão revistos. “Todos serão avaliados e discutidos caso a caso. As novas solicitações a partir de agora ocorrem dentro das novas regras, com autorização da Secretaria Municipal de Saúde e obedecendo os protocolos sanitários”, afirmou. Dessa forma, o Vaca Amarela, previsto para o próximo final de semana, em 21 e 22 de janeiro, segue incerto.

Os colégios devem permanecer funcionando, de acordo com o secretário. “A máxima é que as escolas devem ser as últimas a serem fechadas e as primeiros a serem abertas. As crianças acima de 12 anos já estão vacinadas e começamos hoje as de 11 anos. Nesse contexto, não há restrição para as unidades escolares”, defendeu.