Líder norte-coreano, Kim Jong-un, quer ‘acelerar’ preparativos para guerra

Depois de afirmar que o país não hesitaria em iniciar um ataque nuclear em caso de “provocação” com armas atômicas, o Líder norte-coreano, Kim Jong-un exigiu ao seu partido que os preparativos da guerra fossem acelerados segundo a agência de notícias oficial KCNA.

O desejo do político que discutiu o assunto durante uma reunião plenária do Partido dos Trabalhadores da Coreia, na qual se estabelecem as decisões políticas a cada ano, é que os diferentes setores como a indústria de material bélico e defesa civil se aprimorem para conter as “ações sem precedentes” por parte de Washington nos Estados Unidos. 

De acordo com a KCNA, Kim também disse que Pyongyang expandiria a cooperação estratégica em parceria com países “anti-imperialistas independentes”. 

Vale ressaltar que em meio a onda de testes de armas nucleares do Norte, Coreia do Sul, Japão e EUA intensificaram a parceria militar ainda em 2023 ativando um sistema de compartilhamento de informações em tempo real acerca dos lançamentos dos mísseis norte-coreanos. 

Anteriormente, um submarino nuclear dos Estados Unidos havia chegado ao porto sul-coreano de Busan e Washington enviou bombardeios de longo alcance para manobras com Seul e Tóquio. 

Essas manobras foram consideradas pela Coreia do Norte como “provocação intencional para que uma guerra nuclear aconteça”. 

Satélite de reconhecimento, consagração do estatuto da potência nuclear e testes com o míssil mais poderoso do país foram algumas medidas tomadas pelo Norte ainda neste ano. 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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