PF investiga grupo suspeito de cometer fraude de 3,6 milhões de euros contra banco da Espanha

PF investiga grupo suspeito de cometer fraude de 3,6 milhões de euros contra banco da Espanha

Foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira,30, uma operação que investiga as ações de um grupo suspeito de praticar fraude contra o banco espanhol Caixa Bank. De acordo com as apurações, o prejuízo à entidade foi de 3,6 milhões de euros, o que corresponde a cerca de R$20 milhões.

As análises da investigação evidenciaram que para cometer as fraudes, os suspeitos usavam um “malware” – software programado para prejudicar computadores – para conseguir acessar os aparelhos dos clientes do banco. Assim, de acordo com a PF, os criminosos furtavam os valores de maneira online.

Segundo informações do G1, o malware “era instalado nos computadores das vítimas por meio de envio de e-mails contendo mensagens maliciosas que as induziam a acreditarem que se tratava de informações oficiais como, por exemplo, intimações judiciais, cobranças de faturas vencidas, notas fiscais”.

O portal também informou que “quando as vítimas clicaram nos anexos ou no link dentro dos e-mails enviados pelos suspeitos, o programa malicioso operava nos computadores sem que as vítimas percebessem.

Cinco mandados de prisão temporária foram aplicados pelos agentes e 13 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Pará, Goiás e Mato Grosso, além de serem cumpridas ordens judiciais de apreensão e bloqueio de valores e bens.

A PF também descobriu que todo o valor que estava sendo desviado pelos suspeitos caíam em contas “emprestadas” por terceiros envolvidos no crime. Os suspeitos seguem investigados por associação criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, invasão de dispositivo informático e lavagem de dinheiro.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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