Press "Enter" to skip to content

Segundo delegado Vaticano sabia das denúncias contra o padre Robson e aguardava a investigação para se posicionar

Última atualização 17/09/2020 | 13:37

O Vaticano por meio de representantes da Ordem Redentorista já possuía conhecimento, e acompanhava as denúncias dos supostos desvios de dinheiro da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe), então comandada pelo padre Robson de Oliveira, de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, antes de chegar à Polícia Civil e ao Ministério Público estadual.

O superintendente de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP), delegado Alexandre Pinto Lourenço, foi quem repassou a informação. Ele apurou parte das denúncias, e participou de reunião em 2019 com representantes da ordem.

“Eles narraram que já tinham ciência e que estavam acompanhando as denúncias. Pelo que percebemos, eles tinham um conhecimento avançado da situação. Porém, não nos disseram se havia em curso alguma investigação interna pelo Vaticano”, declara o delegado.

De acordo com Lourenço, os possíveis atos ilegais praticados pelo padre com o dinheiro doado por fiéis do país inteiro chegaram ao Vaticano através de pessoas de dentro da igreja católica. 

O Ministério Público e a Polícia Civil apuram os  desvios de R$ 120 milhões para compra de imóveis de luxo, que não estavam ligados a atividade religiosa, entre eles uma fazenda no valor de R$ 6,3 milhões e uma casa na praia de Guarajuba, Bahia, no valor de R$ 3 milhões.

Veja mais:

Exclusivo: boatos de casos amorosos do Padre Robson eram comuns em Trindade

Entidade fundada por padre Robson comprou mais de 50 fazendas

Vídeo: Polícia faz buscas na casa do padre Robson

 

Vídeo: meme do Padre Robson circula na internet

 

Urgente: MP pediu prisão de Padre Robson

 

Padre Robson comprou até casa de praia com a Afip, diz MP

 

Hacker que extorquiu Padre Robson relatou ter um romance com ele, aponta decisão