Press "Enter" to skip to content

Infrações por beber e dirigir aumentam 600% no Carnaval 2022

Última atualização 03/03/2022 | 08:36

A Operação Carnaval da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se encerrou na meia-noite desta quarta-feira (2). O número de pessoas flagradas dirigindo após ingerir bebidas alcoólicas saltou de 45, no feriado de 2021, para 264 neste ano, aumento de quase 600%. A situação não foi diferente em relação ao uso do celular ao volante. Esta infração subiu de 12 para 142, quase 12 vezes mais neste carnaval em relação ao de 2021

“Estas duas infrações nos deixaram preocupados. A de alcoolemia cresceu quase 600% e a do uso de celular na direção cresceu mais de 10 vezes. Daqui a pouco já vamos nos reunir para programar a a próxima Operação, que é da Semana Santa”, comenta o inspetor da PRF GO, Newton Moraes.

No carnaval de 2022, foram registrados 37 acidentes, que deixaram 28 pessoas feridas e cinco mortas nas rodovias federais que passam por Goiás. No mesmo período de 2021, houve uma morte a menos, 4 no total, causadas por 44 acidentes e registros de 47 pessoas feridas.

“Ano passado a gente não teve Carnaval, o movimento foi fraco. Mesmo assim, tivemos números maiores de acidentes e feridos. Neste ano, os números foram menores. Houve um rigor, uma programação bem detalhada para tentarmos coibir”, disse o inspetor da PRF de Goiás ao Diário do Estado.

Além das infrações de dirigir depois de beber e usar o celular na direção, a PRF aplicou 278 autos de infração por falta do uso de segurança e outras 1.028 por ultrapassagem em local proibido, totalizando 4.983 infrações registradas no período do carnaval. Ano passado foram 5.062.

Crimes durante o Carnaval

Nas rodovias federais de Goiás, 41 pessoas foram detidas por crimes diversos, o dobro do ano passado, em que 20 pessoas foram encaminhadas às delegacias de Polícia Civil.

Durante o Carnaval deste ano, houve ainda 50 ocorrências policiais e 201 kg de cocaína foram apreendidos. Já no ano passado, foram 29 ocorrências e 66 kg de drogas recolhidos, entre entre maconha, skunk e cocaína. O crescimento do tráfico também impressionou, passando dos 300%.