Vídeo: Mãe que deixava marido estuprar filha para segurar casamento é presa, em Piracanjuba

Uma mulher de, 40 anos, foi presa nesta terça-feira, 22, depois de ficar quase seis anos foragida. Ela foi indiciada em 2015 por estupro de vulnerável, por permitir que o companheiro, também de 40 anos, estuprasse a filha, na época com 9 anos. Os abusos duraram cerca de quatro meses e eram uma das condições do homem para que ele continuasse casado com a mãe da vítima.

A mulher foi presa na zona rural de Piracanjuba, região Sul de Goiás, durante a Operação Acalento, deflagrada pela Polícia Civil (PC). Já o padrasto da menina que hoje está com cerca de 15 anos, foi preso ainda em 2015 no Setor Lima, no município goiano.

Agora, mãe e padrasto permanecerão presos aguardando julgamento. Caso sejam condenados, eles podem pegar pena de até 15 anos de prisão, segundo o delegado Leylton Barros. A adolescente, por outro lado, segue sendo criada pela avó materna. Na época, o caso foi denunciado pelo conselho tutelar da cidade e depois confirmado pelo própria vítima durante depoimento.

“Durante as investigações apurou-se que a mulher, de forma livre e consciente, permitia que seu companheiro violentasse sexualmente sua própria filha para que os dois continuasses casados. A menor era constantemente forçada a manter relações com o indivíduo, que impôs essa condição a mãe da criança”, explicou o delegado.

Leyton Barros disse ainda que, ao tomar conhecimento dos fatos, a Polícia Civil instaurou investigação, reuniu provas e prendeu o autor. A mãe da criança, porém, fugiu e permaneceu foragida até ser localizada e presa nesta oportunidade.

Homem é preso por importunação sexual durante operação

Ainda de acordo com o investigador, outro mandado de prisão preventiva foi cumprido nesta terça-feira na cidade, em face de um homem de 47 anos, investigado por importunação sexual contra duas crianças de 11 anos. A denúncia também foi realizada pelo Conselho Tutelar de Piracanjuba. O crimes eram cometidos nas oportunidades em que o suspeito ficava sozinho com as vítimas.

“A Polícia apurou que o investigado, de forma maliciosa, aproveitava-se das ocasiões em que ficava sozinho com a enteada para abusar sexualmente dela. Descobriu-se ainda que o homem praticava violência sexual contra uma segunda criança, também de 11 anos, que era prima da sua enteada. Estes abusos ocorriam quando as primas brincavam na casa do autor. As investigações prosseguem, sobretudo para apurar as condutas de eventuais pessoas que possam ter concorrido ou permitido que os crimes ocorressem”, concluiu.

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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