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Vídeo: Mãe que deixava marido estuprar filha para segurar casamento é presa, em Piracanjuba

Última atualização 22/06/2022 | 16:33

Uma mulher de, 40 anos, foi presa nesta terça-feira, 22, depois de ficar quase seis anos foragida. Ela foi indiciada em 2015 por estupro de vulnerável, por permitir que o companheiro, também de 40 anos, estuprasse a filha, na época com 9 anos. Os abusos duraram cerca de quatro meses e eram uma das condições do homem para que ele continuasse casado com a mãe da vítima.

A mulher foi presa na zona rural de Piracanjuba, região Sul de Goiás, durante a Operação Acalento, deflagrada pela Polícia Civil (PC). Já o padrasto da menina que hoje está com cerca de 15 anos, foi preso ainda em 2015 no Setor Lima, no município goiano.

Agora, mãe e padrasto permanecerão presos aguardando julgamento. Caso sejam condenados, eles podem pegar pena de até 15 anos de prisão, segundo o delegado Leylton Barros. A adolescente, por outro lado, segue sendo criada pela avó materna. Na época, o caso foi denunciado pelo conselho tutelar da cidade e depois confirmado pelo própria vítima durante depoimento.

“Durante as investigações apurou-se que a mulher, de forma livre e consciente, permitia que seu companheiro violentasse sexualmente sua própria filha para que os dois continuasses casados. A menor era constantemente forçada a manter relações com o indivíduo, que impôs essa condição a mãe da criança”, explicou o delegado.

Leyton Barros disse ainda que, ao tomar conhecimento dos fatos, a Polícia Civil instaurou investigação, reuniu provas e prendeu o autor. A mãe da criança, porém, fugiu e permaneceu foragida até ser localizada e presa nesta oportunidade.

Homem é preso por importunação sexual durante operação

Ainda de acordo com o investigador, outro mandado de prisão preventiva foi cumprido nesta terça-feira na cidade, em face de um homem de 47 anos, investigado por importunação sexual contra duas crianças de 11 anos. A denúncia também foi realizada pelo Conselho Tutelar de Piracanjuba. O crimes eram cometidos nas oportunidades em que o suspeito ficava sozinho com as vítimas.

“A Polícia apurou que o investigado, de forma maliciosa, aproveitava-se das ocasiões em que ficava sozinho com a enteada para abusar sexualmente dela. Descobriu-se ainda que o homem praticava violência sexual contra uma segunda criança, também de 11 anos, que era prima da sua enteada. Estes abusos ocorriam quando as primas brincavam na casa do autor. As investigações prosseguem, sobretudo para apurar as condutas de eventuais pessoas que possam ter concorrido ou permitido que os crimes ocorressem”, concluiu.